No post de hoje, abordaremos um assunto que sempre tem pauta nas reuniões das Agências de Viagens, mas que devido ao COVID-19, ganhou maior relevância: Como reduzir custos em Agências de Viagens?
Para a produção desse conteúdo, buscamos fontes de inspiração e informação na Revista do Conselho Regional de Administração de São Paulo que, na edição de Março / Abril /2020, ano 43 – nº 393, trouxe um conteúdo interessante sobre esse momento de pandemia.
Reproduzimos algumas recomendações da Especialista em Finanças, Carol Stange, para minimizar os impactos nesse momento de turbulência para os negócios:
- É hora de usar o seu capital de giro. Capital de giro é uma espécie de reserva de emergência da empresa. Recomendo ao pequeno empreendedor que tenha em torno de seis meses de capital de giro disponível para eventuais emergências no negócio;
- Vale a pena rever seu pró-labore. A retirada mensal do pequeno empreendedor precisará sofrer ajustes a fim de manter a saúde financeira da empresa;
- Corte seus custos e despesas. Não tem como fugir dessa análise. Agora é hora de detalhar os custos e as despesas e fazer cortes no que puder. Após o mapeamento, negocie taxas bancárias, diminua custos de energia elétrica, água, negocie o aluguel, corte o que puder e identifique potenciais atividades que podem ser automatizadas por tecnologias;
- Classifique suas despesas e custos em essenciais e postergáveis (ou negociáveis). As essenciais são aquelas que impactam diretamente o seu negócio, como contas de consumo e internet. As postergáveis ou negociáveis são aquelas que podem ter seu pagamento adiado por algum tempo sem grandes prejuízos imediatos. Todo recurso agora é precioso para fazer o negócio sobreviver à crise, mas lembre-se de que o seu fornecedor está passando pelo mesmo problema que o seu. Assim, busque o ganha-ganha;
- Antecipação de recebíveis. Para as despesas que não podem ser postergadas ou negociadas, uma saída é solicitar a antecipação dos recebíveis junto ao banco e administradoras de cartão;
- Priorize produtos e serviços que tenham mais margem. Interrompa as atividades que geram pouco ou nenhum lucro. Produtos e serviços que não agregam receita nesse momento devem ser retirados do seu portfólio;
- Seguro os investimentos. Não é hora de comprar maquinário, realizar benfeitorias no imóvel ou contratar pessoas;
- Levante capital. Aproveite o momento para fazer descontos e promoções para zerar um eventual estoque de produtos parado. O pequeno empreendedor pode avaliar também a venda de veículos e maquinários ociosos;
- Fique atento aos programas de incentivo. Há várias medidas de apoio ao pequeno empreendedor sendo discutidas e em aprovação. Use-as;
- Pense fora da caixa. Grandes oportunidades surgiram em meio a crises econômicas. Sempre houve quem visse além da tempestade e encontrasse soluções inovadoras para todos. É preciso sangue frio, mas o momento de readequar e inovar o seu negócio é agora;
Conte para nós quais medidas você tem adotado em seu negócio para reduzir ou eliminar custos de forma consciente e com benefícios ganha-ganha pra seus parceiros.
