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Inteligência de Dados para Agências de Viagens

Inovação ou Invenção em tempos de crise. O que é melhor?

Inovação ou Invenção em tempos de crise. O que é melhor? Como você pode se preparar para esse período de revisões, enxugamento e desafios. Confira!
Inovação ou Invenção em tempos de crise. O que é melhor?

Já é um clichê falar a respeito dos desafios da economia no Brasil como reflexo do cenário de instabilidade política, mas sempre há espaço para se falar das iniciativas que podem ser adotadas para atravessar este período. Inovação ou Invenção em tempos de crise. O que é melhor?

Na indústria do Turismo, o segmento de viagens corporativas tem especial sensibilidade sobre o tema, de modo que o setor pode até servir de termômetro da economia do país.

Atualmente as empresas dos mais diversos setores estão em busca de algo em comum: Eficiência. Sua mais simples definição é: Produzir mais com menos recursos. Na definição de Peter Drucker, eficiência consiste em fazer certo as coisas. É importante não confundir eficiência com eficácia, são conceitos distintos.

Só existem duas maneiras de melhorar o resultado de uma empresa: Aumentar suas receitas ou reduzir seus custos! Eles se desdobram em centenas de possibilidades, mas em sua origem temos somente estas duas opções. Com a economia em recesso, quais as chances de as empresas aumentarem suas receitas? Bem restritas. Ajuste de preço é privilégio para mercados com poucos concorrentes, aumentar faturamento em um mercado que encolhe é improvável. Portanto, qual alternativa nos resta? Reduzir custos.

É por isto que o tema eficiência é tão falado atualmente. Como se reduz custos? Aumentando a sua eficiência, ou seja, produzindo mais com menos recursos, fazendo com que cada processo realize as entregas, porém com o menor tempo, consumindo o mínimo de matéria-prima, com o menor número de pessoas, com as menores perdas.

O leitor deve estar se perguntando neste momento: “Quando chegaremos no assunto proposto, a inovação? ” Estamos bem próximos! O resumo até aqui é de que o cenário econômico atual limita as possibilidades de alcance dos resultados para a redução de custos, e para isto todos precisam ser mais eficientes. A pergunta natural em sequência é: Como ser mais eficiente? Os líderes neste momento indagam: “Todos os departamentos da empresa estão trabalhando no limite, as pessoas estão sobrecarregadas, os desperdícios já foram eliminados, os contratos já foram revistos, não temos mais de onde tirar! ” Estas frases lhe são familiares? Os questionamentos são pertinentes, a tarefa é das mais desafiadoras, e é exatamente neste ponto que chegamos na tal Inovação.

Há uma confusão generalizada nas organizações entre inovar e inventar. O tema é bastante amplo e não tenho pretensão de discorrer detalhadamente sobre isto, o intuito é chamar a atenção para a simplicidade que pode ser aplicada ao processo de inovação.

Vamos aos conceitos: Inovar é fazer algo novo ou de uma nova forma, desde uma melhoria incremental em uma etapa de um processo administrativo, até a criação de um novo produto. Inventar está restrito ao campo da criação, algo possamos afirmar que não existia antes. Desta forma, fazer algo que já existe, porém de uma forma diferente não é uma invenção, mas é uma inovação!

Confundir estes conceitos, afasta as empresas do gerenciamento do tema. Invenções parecem algo restrito a mentes brilhantes, cientistas talvez, requer dinheiro e tempo. Portanto, tenha foco e crie em sua organização a cultura da inovação em seu conceito genuíno. Promova as melhorias incrementais, as adaptações daquilo que você já tem em mãos, isto não requer mentes brilhantes, altos investimentos e o retorno é no curto e médio prazo.

Voltando ao contexto do setor de viagens corporativas, a gestão da inovação em uma TMC é essencial e acontece em duas esferas: 1- A própria organização; 2- Seus clientes. O primeiro como forma de viabilizar o que já discutimos: Redução de custos e aumento dos resultados. O segundo é igualmente essencial, as inovações a serem entregues como contribuição aos processos inerentes ao universo de viagens do seu cliente. Lembre-se que estes clientes também estão na busca pela eficiência e demandam esta contribuição.

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Este é o que acredito ser a temática principal do profissional de viagens corporativas: A inovação como ferramenta pela busca da eficiência, gerando melhores resultados. E são duas pessoas na vida deste profissional, cobrando-lhe por isto: O patrão e o freguês.

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