O mercado de viagens corporativas tem experimentado um surpreendente crescimento nos últimos anos. Esta tendência tem gerado excelentes resultados para as agências de turismo e é um reflexo direto das mudanças estratégicas e culturais que as empresas estão implementando, especialmente em tempos de novos formatos de trabalho.
Recuperação e crescimento do mercado de viagens corporativas
Segundo a publicação da B News, o faturamento do setor de viagens corporativas excedeu R$ 982,2 milhões apenas no mês de janeiro. Este valor ultrapassa o faturamento observado no mesmo período de 2019, antes da pandemia. Isto indica um crescimento vigoroso e positivo para o setor que é estimulado, em grande parte, pela realização de feiras, congressos e eventos corporativos em todo o Brasil.
Com a retomada gradual das atividades presenciais, empresas de todos os portes estão investindo cada vez mais em viagens corporativas, seja para negócios, treinamentos, reuniões, entre outros. Tal fato reforça o potencial deste setor, que se mostra resiliente e capaz de se adaptar às adversidades.
Os grandes números do setor corporativo
Os números deste setor são impressionantes. No ano anterior, conforme informado por Guilherme Dietze ao Portal de notícias da Fecomércio SP, a estimativa do LVC (Levantamento de Viagens Corporativas) foi de gastos corporativos em torno de R$ 94 bilhões. Esta quantia foi destinada a despesas como passagens aéreas, hospedagem, alimentação, locação de veículos, bilhetes de ônibus e serviços de agências e operadoras.
Este montante representou um aumento de 82% em relação a 2021, demonstrando que o setor retornou a um patamar de gastos similares ao que se observava antes da pandemia. Este aumento sinaliza uma clara recuperação do mercado de viagens corporativas, que foi severamente afetado pela crise sanitária global.
A tendência das viagens B2B
Embora as viagens corporativas não sejam uma novidade no mundo dos negócios, elas devem ganhar destaque ainda maior nos próximos anos, conforme preveem especialistas do setor. De acordo com um artigo de Janaína Brito no Portal Brasileiro de Turismo, para 2023, espera-se um crescimento na demanda de viagens B2B, impulsionada pelos modelos remotos e híbridos de trabalho.
Esse tipo de viagem requer um planejamento orçamentário detalhado por parte das empresas, a fim de acomodar despesas como estadia, transporte e alimentação. Entretanto, os benefícios obtidos por meio destas viagens, tais como a criação de novas oportunidades de negócios, fortalecimento de parcerias e aperfeiçoamento da comunicação entre equipes dispersas geograficamente, são significativos.
Esta alta na demanda por viagens corporativas é um ponto positivo para as agências de turismo, pois impulsiona seu negócio e apresenta um potencial de expansão no setor. Com isso, as empresas que oferecem um serviço completo, preciso e seguro, se destacam em relação às outras. Deste modo, se faz necessário que as agências obtenham softwares que lhes permitam manter os clientes bem informados e com o suporte adequado.
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